Enterrem meu coração na curva do Rio Piancó: crônicas e biografias de gente que eu vi nas ruas de Pombal / Jerdivan Nóbrega de Araújo

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Eu desconheço um filho de Pombal que não tenha deixado em alguma curva do velho rio Piancó, enterrado para a eternidade, o seu coração.
Sempre que encontro filhos ou agregados da terrinha em outras brenhas desse imenso Brasil, a primeira pergunta que escuto é:
– Ainda existe aquele rio em Pombal?
Essa pergunta nos remonta as muitas histórias vividas naquelas águas correntes e frias, onde muitos corações afloram a cada curva e a cada cheia.
Ainda me resta resgatar da minha memória os acordes perdidos do bandolim de Bideca e violão de Chico Espalha, fazendo dueto com as correntezas do Piancó, bem ali na “Panela”
Volta e meia, ainda vêm aos meus ouvidos os gritos dos vendedores de água e suas tropas de jumentos. Mané Capitula e Godôr, dona Porcina, Pedro Jaca ou seu Daniel. Eles cruzavam as ruas levando a água limpa e azulada para saciar a sede do nosso povo.
Jerdivan

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Descrição

Eu desconheço um filho de Pombal que não tenha deixado em alguma curva do velho rio Piancó, enterrado para a eternidade, o seu coração.
Sempre que encontro filhos ou agregados da terrinha em outras brenhas desse imenso Brasil, a primeira pergunta que escuto é:
– Ainda existe aquele rio em Pombal?
Essa pergunta nos remonta as muitas histórias vividas naquelas águas correntes e frias, onde muitos corações afloram a cada curva e a cada cheia.
Ainda me resta resgatar da minha memória os acordes perdidos do bandolim de Bideca e violão de Chico Espalha, fazendo dueto com as correntezas do Piancó, bem ali na “Panela”
Volta e meia, ainda vêm aos meus ouvidos os gritos dos vendedores de água e suas tropas de jumentos. Mané Capitula e Godôr, dona Porcina, Pedro Jaca ou seu Daniel. Eles cruzavam as ruas levando a água limpa e azulada para saciar a sede do nosso povo.
Jerdivan