Descrição
O cronista acha-se na poltrona de número 15 da Transparaíba, que o leva a João Pessoa. Ele faz questão de associar esse número ao seu, na caderneta escolar, quando fora aluno no João da Mata e no Estadual. O passado cola-se ao presente até nessas horas de ruptura, de despedida. As curvas da estrada afastam ainda mais a paisagem deixada para trás, mas tudo ficará para sempre no espírito do lírico cronista. Para ele, “esquecer o passado é morrer em vida. É negar a própria existência…” Assim, os tempos idos, tendo escapado, só voltam a ganhar forma como símbolo, linguagem, melancólica narrativa…” (Professor Elri Bandeira de Sousa- “Para Além dos Centenários: História, Memória e Representações Culturais em pombal (PB) Pedro & João Editores-2021)